quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Reflexão
Quando nos distanciamos de nós mesmos, nos sujeitamos às influências do universo e do mundo. Quando distantes de nós mesmos, ou seja, quando nos exteriorizamos demais, e por muito tempo, nos sujeitamos aos desvios no caminho, o que resulta em crise de identidade, desvios de caráter, de personalidade. No domínio externo (de nós mesmos) tudo pode acontecer e o fim pode ser qualquer. O corpo se abre para a maldade, para a insanidade, para a ignorância, para a incoerência, para a injustiça, para o desequilíbrio. A reflexão e a interiorização constituem um caminho para a paz, para a harmonia e para o equilíbrio com o universo e com o mundo no qual vivemos. Sendo assim, a nossa consciência é o nosso Deus, nosso Deus interior, que também pode ser o Deus punidor dos nossos "pecados pessoais". Sim, o pecado é pessoal e particular. Um "pecado pessoal" é particular pois o que pode ser pecado para um indivíduo, pode não ser para outro. Um "pecado pessoal" está diretamente relacionado com a consciência, que é o que difere um indivíduo de outro, no fim das contas. O que constrói cada consciência é vivência. E interiorização. Um "pecado pessoal" é um desvio, um deslize ou um tropeço (do interior), seguido de um retorno. A persistência nos domínios externos (domínios de vulnerabilidade) e uma consciente permanência nesses domínios, constitui um "pecado pessoal". E uma consequente punição é produto gerado, exclusivamente, por nós mesmos. Conclusão: Nós construímos o pecado. E somos responsáveis por nossas punições.
sábado, 17 de setembro de 2011
Os estados físicos do tempo
Tudo o que se vive
é o futuro
se transformando em passado.
E o futuro,
que se transforma em passado,
é sublimação.
Ser água é como parar no tempo.
É o sublime momento
que se vive
e chamamos de presente.
Ser água é congelar o tempo.
E congelar o tempo
é pra quem pode amar.
É pra quem pode condensar
vapores de memória
e solidificar o futuro.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Sem título
Como você combina com o dourado do entardecer,
com minha pele marrom,
com os feixes de luz nos cabelos,
comigo!
E com esse sorriso que integra tua face.
Como não preservar
a beleza que me preenche?
Como não querer
entardecer junto a você?
E como não querer
enoitecer tuas pernas,
enoitecer em você?
E que em cada novo zero
nos refaçamos
com a surgente manhã.
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