Afloro.
Aflora.
Afloro afora, diante da incessante insensatez do insensível.
Fora o indecente incenso do ódio,
o descenso taciturno
dos justos,
dos ímpios,
dos tantos.
Fora o degradante não senso,
o ópio,
que sustenta remanescentes,
aos risos, aos prantos.
Fora a insensatez, o descenso, o insensível, o indecente.
Fora o ódio, o ópio, os tantos dormentes,
a decadência do decênio,
a ameaça que paira,
a incerteza de muitos sob o jugo de um demente...
Fora tudo isso,
o que aflora afora?