Diz respeito a uma experiência de campo (geologia estrutural)...
Tudo o que os nossos olhos hoje podem ver e que não nos foi possível presenciar... Um grande paradoxo da existência humana nos olhos da geologia.
Sem contar que...
...A emoção do caminhar. Abaixo de nós, sob os nossos pés, à nossa volta, acima de nós. Aflora a verdade. Afloram as testemunhas do passado, mudas e sólidas como pedras, frias, com tanto a dizer. O que nos cabe é escutar seus relatos mudos.
Parabéns, geólogos! Parabéns.
A geologia é "foda pra caralho".
domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Sem título
Aqui estou, à beira-amar
Um peixe à beira-mar
À margem das águas regressas
Salgadas de angústias imersas
Nesse canal anímico de turbidez
Aqui estou, à beira-amar
Um peixe à beira-mar
A sonhar águas transgressas
Tsssssssssssssssssssss...
Certo do ciclo da maré.
Um peixe à beira-mar
À margem das águas regressas
Salgadas de angústias imersas
Nesse canal anímico de turbidez
Aqui estou, à beira-amar
Um peixe à beira-mar
A sonhar águas transgressas
Tsssssssssssssssssssss...
Certo do ciclo da maré.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Sem título
Sente
Sente e deixa entrar
Que entre!
Deixa fluir pelos sensíveis capilares emocionais
Rumina!
Rumina mais uma vez
Sintetiza o excepcional
Saboreia a vida.
Sente e deixa entrar
Que entre!
Deixa fluir pelos sensíveis capilares emocionais
Rumina!
Rumina mais uma vez
Sintetiza o excepcional
Saboreia a vida.
domingo, 16 de maio de 2010
Foram palavras de um marroquino para Damário
O homem, caçador, poeta,
é um bom ilusionista.
O homem, ilusionista, poeta,
é um bom caçador.
O homem, poeta, ilusionista, caçador,
é um grande conquistador.
é um bom ilusionista.
O homem, ilusionista, poeta,
é um bom caçador.
O homem, poeta, ilusionista, caçador,
é um grande conquistador.
domingo, 2 de maio de 2010
Viagem de campo
Os cinco. Nós e Luís. Naquela litologia, naquela unidade, naquela geomorfologia, naquele lugar... Avançando pela estrada de chão batido, cortando a área tão estudada. Tanto olhamos para esse lugar, do alto, sem cor.
De repente, tudo ganha vida e um retrato se torna calor, poeira e sede; sol, martelo e caderneta; vermelho, amarelo e branco; Barreiras, leque e duna.
O rio e o mar. O geólogo e o lugar. Encontros épicos. Fusão. Tudo pára em respeito. A Terra faz reverência, se doa, cede um pedaço de si para matar a fome do Homem, como o gado o alimenta com a sua carne.
De repente, tudo ganha vida e um retrato se torna calor, poeira e sede; sol, martelo e caderneta; vermelho, amarelo e branco; Barreiras, leque e duna.
O rio e o mar. O geólogo e o lugar. Encontros épicos. Fusão. Tudo pára em respeito. A Terra faz reverência, se doa, cede um pedaço de si para matar a fome do Homem, como o gado o alimenta com a sua carne.
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