Sou tempestade,
devasto.
Mas devasto com emoção,
com romantismo,
com fantasia.
Bagunço tudo.
Sem rédeas!
E assim passo
e passo
e passo...
Nunca duro muito.
Me torno instável,
encapsulado,
e explodo.
Não há como segurar
sem luvas
a panela fervendo,
borbulhando exageros.
Desatino.
Excesso.
E acabou.