Ou seja, nem sempre o trânsito é bom; nem sempre o taxista pode fazer milagres; nem sempre lhe darão passagem na multidão do aeroporto; nem sempre ela vai voltar; e, se voltar, nem sempre irão aplaudir.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Nem sempre, meu amigo
Nunca se esqueça que, bem possivelmente, a vida real, muitas vezes, é deveras cruel. E que nunca na vida os caminhos - a sorte - serão como nos filmes, seriados e novelas. Nem sempre saímos correndo, munidos de pouca sensatez e muita paixão, desgovernados, lidando com o trânsito louco da cidade, pagando (nem sempre a gente tem dinheiro pra isso) ao taxista e/ou ao motoboy mais loucos da cidade -"fica com o troco!" -, cruzamos caminhos impossíveis e alucinantes - improváveis! -, chegamos no aeroporto antes do avião da amada decolar, fazemos um discurso e uma declaração magníficos, numa maravilhosa demonstração de oratória, e conseguimos reconquistá-la. Mas, lhe digo, meu amigo, que, às vezes, conseguimos sim, realizar todas essas façanhas. Mas, daí a ela querer voltar... E, como a esperança é a última que morre, ela pode até voltar. Só não lhe prometo os aplausos de todas aquelas pessoas que estão te assistindo no aeroporto, as mesmas que - gentis que são e que não perderiam, jamais, uma linda história de amor e reconquista - lhe deram passagem em sua manobra impossível e alucinada e que contribuíram, de todas as formas, com o seu esforço.
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