natural e orgânica
de, com tamanha obediência,
guardar com mais vividez
as notícias do jornal de hoje.
Tão mais humanas essas seriam
se guardassem todos os jornais,
pilhas de lembranças,
por grau de importância,
não importando
a ordem cronológica dos fatos.
Mas a memória humana é assim:
Esquece os meus melhores atos.
Guarda o agora, descarta o ontem.
Lembra do outrem,
esquece de mim.
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