sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Tiro de meta
Um exemplo de como podemos comparar a humanidade a ecologia, sem o preciosista selecionamento dessa espécie, no reino animal:
Assisti, num programa jornalístico de televisão, uma notícia com imagens de um espancamento, onde um homem de 37 anos é espancado por um grupo de jovens. Após ser espancado, passam-se 20 segundos e aparece um outro homem, que lhe retira o cinto (o cinto!) e os sapatos e vai embora. Isso me lembra as leis da savana, onde é possível ver um grupo de leões a caçar uma zebra. Logo em seguida, os comedores de restos aparecem para fazer a sua parte. É o que acontece no exemplo do espancamento: Os leões predam a vítima e, 20 segundos depois, um ladrão, como um abutre que se alimenta dos restos deixados pelo leão, rouba ou furta (isso vai depender do estado do espancado) seus pertences. Até aí, a comparação da humanidade com o cotidiano ecológico dos outros animais se mantém como comparação, mas, passa de comparação para comum analogia, quando concordamos que o leão mata para alimentar-se, bem como os abutres aproveitam-se dos restos devido a mesma necessidade fisiológica. Contudo, um fato torna difícil a crença de que o ser humano seja mais evoluído que os outros animais: O leão não retorna pelos restos deixados pelo abutre, nem para cobrar o tiro de meta.
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