quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Os novos conquistadores e a nova máquina de escravidão
A escravização do ser humano é um problema sério que, ainda hoje, vigora. No passado (leia-se num passado não tão distante), era um flagelo que assolava o conquistado, o colonizado, o sócio-economicamente vulnerável, o que ainda acontece. Porém, os conquistadores acreditavam, de fato, que isso era normal e correto, além de ser comum. Hoje, a escravização do ser humano se prolifera nas diversas camadas sociais, culturais e étnicas. É global e globalizada, e quem tomou o lugar do conquistador é qualquer que esteja sentado em trono capitalista; qualquer que detenha o poderio tecnológico, financeiro, imobiliário, político, dentre outros. Enfim, quem escraviza, hoje, é qualquer que detenha os poderes do homem moderno: O capital.
Grandes empresas, indústrias e organizações, multinacionais, detêm a tecnologia que, em ciclos anuais ou bianuais, é renovada ou aperfeiçoada, obrigando o consumidor e, mais ainda, o consumista, a se atualizar a cada novidade, a cada pulso de injeção de tecnologia no mercado, que vem em conta-gotas. Pois, é o efeito conta-gotas a metodologia que escraviza o ser humano de hoje, esteja ele na grande nação norte-americana, esteja ele no oriente médio, esteja ele no Brasil.
A diferença do conquistador de ontem, em relação ao conquistador de hoje, é que o conquistador de hoje tem como exemplo o conquistador de ontem, que lhe concedeu, com os exemplos do passado, uma aula de como conquistar lenta e friamente, sem causar revolta popular - e melhor! - gerando lucros que, nem eu, nem você, podemos imaginar. Lucros oriundos das necessidades humanas - das modernas necessidades humanas. O conquistador de hoje acredita que é normal e comum escravizar, mas não ligam que não seja correto. O conquistador de hoje não tem nacionalidade.
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