terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Sem título
Vivendo, cheguei e estou localizado em um momento no qual não mais me envolvo com temas específicos. Não me especializo mais. Pelo menos, evito discussões nas quais eu tenha que pertencer a polígono qualquer. Eu busco não pertencer a qualquer limitação de pensamento, não pertencer a qualquer perímetro intelectual, não pertencer a nada que seja menos que três dimensões. No que diz respeito à espécie humana (um tema já relativamente específico, levando-se em consideração a complexidade do universo), prefiro refletir da forma mais basal possível, tratando o ser humano como um ser tão comum quanto um leão ou um chimpanzé. Acontece que eventos favoráveis ao desenvolvimento excêntrico do nosso cérebro aconteceram, dando-nos uma arma biológica que representa perigo e, ao mesmo tempo, a nossa salvação. Que outro animal seria capaz de construir uma arca da fuga? No meio do caminho da humanidade, onde encontramo-nos todos, o ser humano, homem e mulher, tem um hábito natural de setorizar as coisas, criar temáticas e especializar-se nelas, o que é tão natural quanto num formigueiro. Mas, qual seria mesmo a diferença entre a humanidade e um formigueiro? Ambos sistemas são elementos da natureza terrena (da Terra), sub-microssistemas do universo. E, assim, na humanidade fala-se em política, religião, ciência, minorias, oprimidos versus opressores e vice-versa, diferenças étnicas e culturais, diferenças de gênero (que não são as mesmas diferenças entre homem e mulher)... Enfim, diferenças. Então, a partir das diferenças o ser humano, homem e/ou mulher, vai dividindo o trabalho dentro do que chamamos de sociedade, que costuma bailar numa corda bamba. E, assim como as formigas vivem para assegurar a existência do formigueiro, nós vivemos para assegurar a existência da humanidade. E todos nós, humanos, formigas, leões, chimpanzés, vivemos para assegurar a nossa própria sobrevivência e a sobrevivência da espécie. Dividindo o trabalho, os humanos discutem ciência, religião, política, diferenças... Diferenças, os humanos discutem diferenças. E assim, com passos de formiga evolui a humanidade. Só que eu prefiro caminhar com passos mais largos, acreditando que raciocinando tridimensionalmente - e não dentro de um polígono - possamos encontrar um atalho no caminho da evolução. Acredito que esse atalho resida na busca pela igualdade, ao contrário da busca aparentemente desorientada e caótica pelas diferenças. E, tão pura e simplesmente, a igualdade é possível através do sentimento mais básico que existe: O amor. Onde, a partir do qual, há ramificações que, enfatizadas através de diversos momentos da nossa história, por humanos de muita iluminação, representam a salvação do nosso formigueiro.
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