Pra quê querer ser eterno,
viver, morrer, estudar, trabalhar,
bem ou mal, céu ou inferno?
Cativos do homem,
cativos do espírito,
somos todos escravos na existência,
espectro do agora.
Pra quê querer continuar em algum lugar,
migrar de canto pra canto,
provar do mel, provar do fel?
Dentre as coisas do todo,
a liberdade está no nada
ou no livre arbítrio?
Existo,
logo não há fuga?
Não há como fugir
da ditadura do existir.
quinta-feira, 19 de junho de 2014
sábado, 14 de junho de 2014
Sem título
As estribeiras foi o que eu perdi.
E, a cada dia, meus olhos precisam construir
um novo céu pra contemplação.
As estribeiras perdi, mas,
ganho um novo amor a cada dia
e após cada tempestade.
E, a cada dia, meus olhos precisam construir
um novo céu pra contemplação.
As estribeiras perdi, mas,
ganho um novo amor a cada dia
e após cada tempestade.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Sem título
Onde você sentiu, linda?
Onde você sentiu linda?
Por dentro ou por fora?
Por dentro?
Perfurante?
Entrou pelos olhos?
As palavras podem ser perfurantes
ou superficiais.
Superficiais, incapazes
de entrar pelos olhos
e fundir duas almas.
Onde você sentiu linda?
Por dentro ou por fora?
Por dentro?
Perfurante?
Entrou pelos olhos?
As palavras podem ser perfurantes
ou superficiais.
Superficiais, incapazes
de entrar pelos olhos
e fundir duas almas.
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