O céu, por ser céu,
já é cinema mudo
Eu assisto à noite
é quando estou só no mundo.
Vejo a marcha das nuvens
As luzes ancestrais das estrelas
no seu ritmo pulsante
E seria monótono
se não fosse fascinante
A tela
De um filme que se repete
toda noite cheio de novidades
O transe
De um espectador
toda noite atraído pelos mesmos protagonistas.
A brisa
Que passa sussurrando
Convidando a voar
E é só o que me interessa
O céu
Acima da minha cabeça.
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Que olhar mais sutil...
ResponderExcluirOlhares assim só me deixam certa de que toda essa magnitude celestial nos reflete.
Lindo poema, moço!
Adorei sua visita!
Beijos