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Sedimento fino
A palavra é como um corpo estranho nos interstícios da mente, que vibra para expulsá-la.
Sedimento fino
Sou argila,
sedimento fino em suspensão.
Toda intempérie me carrega.
Parte de mim é erosão
.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Sem título
...mas eu me confundi mesmo.
Pensei em uma coisa e escrevi outra.
E você, gentil que é,
encontrou uma lógica,
dando sentido a um deslize
de emprego vocabular.
domingo, 24 de abril de 2011
Sem título
Você é minha flor
que fechou.
E nunca se abriu.
Eu zanguei
e agora, feito os zangões,
vou zumbindo por aí.
Não mais como zumbi,
feito outrora.
Agora escrevo a minha vida
sem antes rabiscar.
E o rascunho de agora
é meu próprio presente.
domingo, 17 de abril de 2011
Na zona da perovskita
Quando penso que estou
na zona pós-perovskita,
acabo percebendo
que sempre pode piorar.
Noto, então, que ainda estou
na zona da perovskita,
onde aguardo uma super pluma
pra poder pegar carona
e me livrar
daqueles óxidos complexos.
Sem título
Aqui me puseram...
Castigo, sei lá.
E tanto mais prefiro
ser átomos soltos,
dispersos,
a suprir o universo
de outra forma.
Sem forma.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Sem título
A poesia mudou minha vida.
Hoje sou mais contraditório,
mais oscilatório.
Mais instável.
Mais desequilibrado.
A poesia bagunçou minha vida.
Colisões de nuvens carregadas
em dias ensolarados
são costumeiras.
A poesia me afasta,
pouco a pouco,
da faixa visível da luz.
Pouco a pouco,
vou me transformando
num escaravelho.
E escrevo,
o que me torna,
pouco a pouco,
tão mais poeta.
---Créditos para a complexidade da mente de uma grande poetisa chamada Letícia, menina do Rio---
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Sem título
Meu amor é teu.
É teu.
E não vale um centavo,
um cruzado qualquer.
Mas é direto,
sem curvas,
sem cotovelos,
sem vírgulas,
mas muito bem acentuado.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Sem título
Eu sinto você no vento
que, como ar em movimento,
está em todo lugar.
Sopra cada elemento,
em qualquer canto.
A qualquer momento.
Teus alísios,
caracóis como teus cachos,
abstratos
e concretos,
sopram minhas memórias
e meus olhos já feridos
por partículas sólidas em suspensão.
Estou perdido
e a minha alma está tão longe,
impalpável,
inalcançável.
Mas, quando em mim és brisa,
és vento...
Quando sinto
teu leve cisalhamento,
a Terra gira ao contrário.
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