percebo que estou acordado.
Me irrita mais saber
que meu sangue fora dragado em vão.
Me irrita mais que o seu legado: A coceira.
Quando o vento bate na roupa do varal,
percebo que realmente sou eu neste corpo.
Apreciar fenômeno deveras simplório
a ponto de ir participar,
se misturar,
o que não tenho feito com tanta habilidade
no domínio dos seres humanos,
na sociedade.
Mas ainda prefiro um pernilongo
como sendo a pedra no meu sapato
a um asteróide no meu quintal:
Os problemas deste mundo
que tanto me fazem mal.
Prefiro morar com os pernilongos.
Serviria um pouco do meu sangue a eles
todos os dias
em troca de paz.
Nossa, você escreve muito bem.
ResponderExcluirAdorei,
Seguino você.
Obrigado, Guilherme. Uma honra.
ResponderExcluirA idéia de ter um asteróide no quintal é bem legal, embora não traga paz.
ResponderExcluirPois é. Eu prefiro um pernilongo a um asteróide no meu quintal. Imagine se todos os seus problemas fossem um pernilongo?
ResponderExcluirMas realmente, imagine você abrindo a porta dos fundos e se deparar com um asteróide no quintal???
É tudo uma questão de conexão...conexão entre paisagem interna/externa...é isso que molda o que mais te convém...nossa...bem poético isso! hehehe
ResponderExcluirAdorei...parabéns, não sabia desse seu talento!
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