quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Somos todos sedimentos
Na vida não temos controle de nada, no final das contas. Optar por viver é optar por ser refém do universo, que nos carrega como se fôssemos sedimentos. Somos constantemente remobilizados, retrabalhados, desgastados, desbastados, lixiviados, enriquecidos... De todo modo, iremos para o fundo do manto, um dia. Ou para a atmosfera. Ou desaguar em oceano qualquer. De todo modo, não somos nós que escolhemos. De sempre, o universo é que controla.
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Sábias palavras geológicas!rs
ResponderExcluirGostei muito dos versos...
Olhares distantes são como pontos de luz sobre o manto negro-azul do mar. Ressaltados pela noite, amenizam a solidão de quem os avista das areias. Ainda que por fantasia.
Obrigada, moço.
beijos