Um menino sentado na pedra, mirando o horizonte.
Do relevo dissecado e pelos vales a serpentear,
o olhar percorre a superfície coberta pela mata lenhosa.
Um homem sentado na pedra, mirando o horizonte.
As cascatas aguando as paredes e as rochas cobertas de limo.
A mata lenhosa já não é a mesma. O limo já não é o mesmo.
Um velho sentado na pedra, mirando o horizonte.
A mata, o limo, o menino... Nem a pedra, o vale, a cascata, o horizonte...
Mas a mata, o limo, o menino, se mostram passantes.
E a pedra, o vale, a cascata, o horizonte, perenes,
enquanto estrelas e planetas morrem lá fora.
Enquanto o brilho fantasma vem nos assombrar,
a pedra, o vale, a cascata, o horizonte
não são mais os mesmos.
E o menino, o homem e o velho alcançam a harmonia dentro de seu tempo.
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