É preciso tempo.
Mais tempo para que me conheça.
Aviso que a mata aqui é densa
e que é necessário um facão.
E talvez eu apareça
da neblina.
Dentre as coníferas ornamentadas
sou o cajueiro dos galhos retorcidos,
espalhado pelo chão.
E de tudo o que pode um corpo oferecer
sou mais coração.
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Parabéns!
ResponderExcluir"sou mais coração"
ResponderExcluirPara um cajueiro retorcido você tá muito beem ^^
" dos galhos retorcidos, espalhados pelo chão" ..legal isso, deu um ritmo interessante a poesia!
ResponderExcluirÉ preciso tempo,
ResponderExcluirpara aprender
a ser mais coração
É preciso silêncio:
neblina retalhada
por facão
É preciso amor,
corpo e cor.
Mas,onde enverga
a densa mata
A luz do que
é preciso,
se enxerga?
Precioso cajueiro,
espalha galhos pelo
chão!
Gostei desse!
=D
Pq não dá títulos?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBarra, não sei pq não dou títulos. Talvez pq eu acredite que dando um título errado possa estragar o resultado do imaginário de um leitor.
ResponderExcluirEnfim... Me sinto honrado em saber que vc gostou.
"Mas,onde enverga
a densa mata
A luz do que
é preciso,
se enxerga?"
Enxerga.