Me desmantele com teu largo sorriso na praça.
Mas saibas que sou muito particular
e que tenho raízes fortes e profundas
no centro de mim.
Não vou avançar,
te cercar e te comprimir.
Não sou assim.
Não vou usar força,
violentar a minha essência.
Sou mais como um evento tafrogenético:
O chão se abre e se vê,
sob a epiderme da Terra,
as belezas de um magmatismo.
Será que todo homem tem que ser
tão orogênico?
Eu dou risada, tinjo sorriso.
Baixo a guarda, reclino o olhar.
Mesmo assim, tente me seduzir.
Salte alguns obstáculos
e verás o meu magmatismo.
Faça um esforço por mim,
pois já não tenho paciência para flertes.
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